A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que ainda não recebeu um pedido de registro formal por parte da União Química para a vacina contra covid-19 do governo russo.
Segundo a agência, também não há nenhum pedido formal que trate da autorização de pesquisa clínica no Brasil para o imunizante.
“A Anvisa recebeu nesta quinta-feira um e-mail do laboratório União Química comunicando sobre a apresentação apenas de documentos prévios. Os documentos foram enviados com um pedido para que a Anvisa faça uma análise prévia, antes da apresentação formal do pedido de pesquisa”, informou a agência.
Em seu comunicado, o laboratório esclarece que os detalhes para a pesquisa clínica de fase 3 da vacina ainda serão apresentados. “As informações enviadas não são um pedido formal de autorização para a pesquisa e não são suficientes para a autorização da Anvisa”, afirmou.
Segundo a Anvisa, a documentação para solicitar a autorização de pesquisa clínica chama-se Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM), que ainda não foi apresentado para essa vacina.
“No e-mail enviado para a agência, o laboratório também manifestou interesse em realizar uma reunião de caráter técnico com a Anvisa antes de pedir formalmente a autorização da pesquisa clínica para a Sputnik V.”
Segundo anunciou hoje, em Moscou, o Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF), foi realizada ontem — juntamente com a farmacêutica brasileira União Química e o governo do Estado do Paraná — a pré-submissão à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dos documentos preliminares para registrar a vacina russa Sputnik V.
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