A filial brasileira da sul-africana Aspen Pharma, uma das maiores fabricantes de medicamentos do mundo, anuncia a aquisição do antiácido Magnésia Bisurada da Pfizer, indicado para o alívio dos sintomas como azia, queimação e dor de estômago. A aquisição reforça o portfólio de medicamentos isentos de prescrição da companhia. O CEO Alexandre França destaca que a Magnésia Bisurada irá receber fortes investimentos. “Trata-se da primeira negociação realizada com recursos exclusivos da filial brasileira. Em 2019 completamos 10 anos de atuação no país, e continuamos investindo e acreditando no Brasil, crescendo com portfólio orgânico e aquisições”, destaca França.
Com um plano focado em compra de produtos tradicionais em especialidades estratégicas, a farmacêutica finalizou o último ano fiscal (2018/2019) com crescimento de 48%, totalizando R$ 375,3 milhões, considerado o melhor resultado do ano entre as 11 filiais do grupo no mundo. De 2015 a 2019 a Aspen Pharma Brasil mais que dobrou de tamanho, com crescimento de 118%.
Em janeiro deste ano, o CEO Alexandre França recebeu na sede da multinacional na África do Sul o prêmio de executivo do ano, que veio para solidificar todos os resultados conquistados na última década.
A estimativa é que a venda da Magnésia Bisurada pela Aspen Pharma inicie a partir de outubro no Brasil.
A indústria farmacêutica já possui o Leite de Magnésia de Phillips em seu portfólio, e incluiu também o Magnésia de Phillips Tabs, suplemento mineral, a base de hidróxido de magnésio e carbonato de cálcio.
A farmacêutica oferece ao mercado brasileiro medicamentos anestésicos, fitoterápicos, de prescrição, SNC e OTC, cardiometabólicos e biotecnológicos.
Atualmente é a empresa número 1 em anestésicos do Brasil, e seus produtos estão presentes em mais de 3.100 hospitais espalhados por todo o país. Integram o portfólio da companhia diversos medicamentos de referência no mercado, como: Alcachofra, Diprivan, Calman, Omcilon-A Orabase, Kwell, Zyloric, Suplan, entre outros.
Entre o planejamento estratégico para os próximos cinco anos está o investimento de quase R$ 50 milhões na fábrica no Espírito Santo. A maior parte desse aporte será destinado para a área de anestésicos visando o mercado nacional a curto prazo e a exportação para países da América do Sul em um segundo momento.
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