A Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, que desenvolvem juntas uma vacina contra a covid-19, anunciaram, neste sábado (12), que estão retomando os testes com o medicamento no Reino Unido.
Os estudos da fase 3 da vacina foram interrompidos no domingo (6) por causa de uma suspeita de reação adversa séria em um participante dos testes conduzidos em território britânico.
A Universidade de Oxford disse, em um comunicado, que a Autoridade Reguladora de Saúde e de Medicamentos (MHRA) do Reino Unido recomendou que os testes fossem retomados, informou a Agência Bloomberg. “O comitê britânico concluiu suas investigações e recomendou à MHRA que os testes no Reino Unido podem ser retomados com segurança”, reportou a AstraZeneca.
Embora interrupções temporárias sejam comuns em testes de vacinas em desenvolvimento, a ocorrida com o estudo Astra-Oxford deflagrou receios sobre a viabilidade de uma das vacinas mais promissoras contra a doença.
As declarações tanto da farmacêutica quanto da universidade, neste sábado, não informaram nada sobre a retomada dos testes fora do Reino Unidos. Na quinta (10), o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot informou que um comitê independente estava analisando se a doença do participante foi causada pela vacina ou não.
A Universidade de Oxford disse que, durante os testes, cerca de 18.000 já pessoas receberam doses da vacina. “Não podemos divulgar informações médicas sobre o andamento dos testes por motivos de confidencialidade do participante”, disse a instituição.
Em seu comunicado, a universidade ressaltou que “está comprometida com a segurança de todos os participantes do estudo e com os mais altos padrões de conduta em nossos estudos, e continuaremos monitorando a segurança de perto”.
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