O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nas redes sociais, que o governo chegou a um acordo com a indústria e o varejo farmacêutico para suspender o reajuste do preço de todos os medicamentos no Brasil. A medida vigora por 60 dias e foi adotada a partir da reivindicação do setor.
“Sempre apoiamos essa ideia e consideramos o momento inadequado para qualquer reajuste. Nesse momento, temos de ser solidários à população. Cabe ressaltar que o sacrifício também é da indústria farmacêutica, que está sofrendo com a alta do dólar”, destaca Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma
Inicialmente, de acordo com informações da Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED). o adiamento do reajuste seria aplicado somente nos remédios e insumos farmacêuticos relacionados ao tratamento do novo coronavirus. Também segundo a CMED, o aumento giraria em torno de 4% se fosse aplicado neste momento.
Mas antes dessa decisão, algumas companhias do setor já haviam tomado a decisão de suspender o aumento nos preços. A Aspen Pharma, por exemplo, informou que não repassaria os novos valores ao varejo durante o mês de abril, assim como as redes Drogaria Venancio e Raia Drogasil manteriam congelados os preços no mesmo período.
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