O medo do coronavírus tem provocado impacto financeiro significativo. A queda expressiva nos níveis da Bolsa brasileira e a redução da projeção para o PIB deste ano são apenas alguns dos fatores divulgados recentemente. A epidemia global também é apontada como uma das razões para a queda significativa do e-commerce durante o mês de fevereiro, mostra um levantamento do Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em lojas virtuais.

De acordo com as informações levantadas pela companhia, entre 1 e 19 de fevereiro foram realizados 10,1 milhões de pedidos no varejo online – valor que representa queda de 7,7% em relação ao período anterior à divulgação da doença. Nos dias analisados, o faturamento do setor foi de R$ 4,1 bilhões, redução de 5,2% em relação ao mesmo período de janeiro.

Por outro lado, a preocupação dos brasileiros com a saúde puxou para cima as vendas de itens desse setor. Segundo o Compre&Confie, nebulizadores e inaladores registraram aumento de 177,5% nas vendas em relação a janeiro. Já o comércio de gel antisséptico teve incremento de 165% no período.

Em relação às categorias que menos venderam durante o período, Câmeras, Filmadoras e Drones foi o setor mais afetado, com redução de 42,3% em relação a janeiro. Outras áreas que apresentaram considerável queda foram: Papelaria (-30,5%), Games (-30%), Eletrônicos (-19,4%), Suplementosa e Vitaminas (-14,7%), Brinquedos (-13,1%) e Moda e Acessórios (-10,9%).

Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/03/19/coronavirus-itens-de-saude-apresentam-aumento-de-100-no-e-commerce/

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