Uma vacina chinesa para o novo coronavírus, responsável pela Covid-19, pode estar disponível até o final deste ano, diz um relatório divulgado no dia 29 de maio na conta oficial da Comissão de Administração e Supervisão de Ativos da China publicada na rede social do país WeChat.
O antídoto foi desenvolvido pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim e pela National Biotec Group, uma corporação estatal do ramo de vacinas. Atualmente, foi concluída a fase dois (de três) dos testes e a união das duas empresas aponta que o antídoto pode estar pronto para distribuição no final de 2020 ou início de 2021.
O comunicado aponta que a linha de produção do fármaco terá capacidade de produzir entre 100 milhões e 120 milhões de doses anualmente. Até agora, o novo coronavírus já infectou 6,1 milhões de pessoas em todo o mundo e matou cerca de 370.000. O vírus surgiu na região em Wuhan, na China, no final de 2019.
O presidente chinês, Xi Jinping, prometeu compartilhar globalmente qualquer vacina promissora. Há, no entanto, um desafio às empresas desenvolvedoras no país: os testes da fase três precisam ser realizados em regiões onde o vírus se espalha de forma rápida e, na China, a pandemia já está controlada. A vacina citada pelas estatais chinesas realiza estudos com o vírus “desativado”, mas que pode desencadear uma resposta imune, diz o site Bloomberg.
Há diversos outros desenvolvimentos de vacina promissores no mundo. Um estudo da Universidade de Nova York, em parceria com a farmacêutica Pfizer e o grupo de biotecnologia alemão BioNTech , por exemplo, promete o lançamento de um antídoto até setembro deste ano se tudo ocorrer como esperado.
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