O Brasil celebra neste 20 de maio o Dia Nacional do Medicamento Genérico. A data é central no calendário da saúde e foi instituída para reconhecer este que se tornou o principal instrumento de acesso a medicamentos no país, fortalecendo a indústria farmacêutica e o varejo farmacêutico. Já são 21 anos de implantação e a categoria vem conquistando a preferência do consumidor, principalmente neste período de pandemia.

Muito mais baratos que os medicamentos de referência, os genéricos permitem que os brasileiros consigam, efetivamente, seguir seus tratamentos de saúde de forma eficaz e segura. Atualmente existem no país mais de 86 indústrias farmacêuticas que atuam na fabricação de genéricos.

“São aproximadamente 3.500 produtos registrados em mais de 22 mil apresentações. Hoje há genéricos para o tratamento de mais de 95% das doenças conhecidas. Só nos últimos 12 meses foram comercializadas 1,5 bilhão de caixas de genéricos no país”, afirma Telma Salles, presidente executiva da PróGenéricos.

Para se entender o tamanho do impacto para as famílias e indivíduos, os genéricos já proporcionaram nestes 21 anos uma economia de mais de R$ 158 bilhões em gastos com medicamentos. A expansão do consumo também foi vigorosa. “Desde que os primeiros genéricos chegaram ao mercado, o consumo de medicamentos para o controle da pressão arterial aumentou 779%, fenômeno que se repetiu na classe de medicamentos para diabetes (1.640%) e para controle do colesterol (2.549%), para ficar apenas nas doenças de maior prevalência no país”, ressalta Telma.

O binômio qualidade preço conquistou tanto pacientes como médicos. No caso dos prescritores, os números mostram alta confiança nos genéricos. Dados do IQVIA, empresa que audita o varejo farmacêutico no Brasil e no mundo, mostram que nos últimos 12 meses móveis encerrados em março, dos 20 medicamentos mais prescritos no Brasil, 15 eram genéricos.

O consumidor também incorporou plenamente os genéricos à sua rotina de tratamentos. Estudo feito recentemente pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) mostra que de cada 5 consumidores que trocam o medicamento no balcão da farmácia, 4 optam por um genérico.

Nas redes associadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), os genéricos movimentaram R$ 6,06 bilhões e registraram uma evolução de 10,38% em 2019. Só em março deste ano, as grandes redes comercializaram 11,3 milhões de medicamentos genéricos, crescimento de 33,67% em relação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento do mês foi de R$ 1,62 bilhões.

Fonte: https://www.abradilan.com.br/#/noticia/10130

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