A demanda de todos os produtos vendidos nas farmácias brasileiras totalizou R$ 101,1 bilhões em vendas e 4,9 bilhões de unidades, no período de janeiro a setembro de 2020. As informações foram apresentadas por Theresa Lisboa, gerente de treinamento da IQVIA, durante a webinar promovida pela FGVcev – Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP)nesta quarta-feira, 4 de novembro.

Do total do mercado, 70% das vendas são de medicamentos tarjados e isentos de prescrição (MIPs) e 30% são provenientes dos não medicamentos. “O autosserviço foi responsável por 45% do que foi vendido na farmácia, ou seja, ele precisam estar muito bem posicionados no ponto de venda”, afirma a executiva. O varejo farmacêutico cresceu 13,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já em unidades o crescimento foi de 9,5%.

Diferença entre modelos de negócios

Ao analisar os resultados dos diferentes modelos de negócio, houve um crescimento mais acelerado do associativismo (Febrafar) e do canal independente. As associadas da Febrafar arrecadaram, entre janeiro e setembro de 2020, cerca de R$ 12 bilhões. Outras farmácias desse modelo conseguiram chegar a R$ 5,1 bilhões.

Já as independentes arrecadaram aproximadamente R$ 26,6 bilhões nos primeiros nove meses do ano. Contudo, as grandes redes associadas à Abrafarma ainda dominam. Ao todo as redes arrecadaram R$ 43,8 bilhões.

Top 10 fabricantes

As dez principais indústrias de medicamentos do país representam, juntas, 31% do mercado:

1. EMS
2. Eurofarma
3. Aché
4. Cimed
5. Sanofi
6. Neo Química
7. Medley
8. Biolab
9. Johnson & Johnson
10. Takeda

Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/11/06/vendas-nas-farmacias-brasileiras-totalizaram-r-1011-bi-ate-setembro/

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