Setembro é o prazo esperado para que as farmacêuticas gaúchas retomem 100% das suas operações regulares. Enquanto isso, o setor que foi um dos mais afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul contabiliza os danos e reajusta processos para voltar à normalidade. As informações são do Jornal do Comércio.

Enquanto as estimativas ultrapassam a marca de centenas de milhões de reais em prejuízos, o Sindicato das Empresas do Complexo Industrial da Saúde no Rio Grande do Sul (Sindicis) aponta as dificuldades encontradas pelo segmento.

Segundo Thômaz Nunnenkamp, presidente da entidade, algumas companhias sequer têm previsão para restabelecerem atividades. “Um dos grandes problemas é que, na nossa área, trabalhamos com muitos equipamentos importados. Isso não se resolve pegando o telefone e pedindo uma substituição de algo que se tem na prateleira aqui em Porto Alegre. Às vezes é necessário até vir um técnico do Exterior para fazer a manutenção” explica o executivo.

Ainda na visão de Nunnenkamp, a falta de uma atenção devida por parte do governo federal atrasa o processo de reabertura das unidades afetadas: “o ideal seria ter todo o ferramental que se teve na pandemia, fazer a suspensão parcial ou total do contrato de trabalho, instituir regras mais flexíveis para o banco de horas, para férias” afirma.

Poucas farmacêuticas gaúchas retomaram atividades

Entre as farmacêuticas gaúchas impactadas pela tragédia, o Laboratório Lifar, que integra o Grupo Panvel, retomou operações após problemas em algumas de suas plantas.

“A agilidade e a eficiência da nossa equipe permitiram uma rápida retomada das atividades na sede e no Centro de Distribuição em Eldorado do Sul. Enfrentamos desafios com perdas pontuais de estoque, mas nossa capacidade de resposta foi exemplar, com recursos alternativos de armazenamento em Porto Alegre que permaneceram intactos”, relatou Anderson Moraes, gerente executivo industrial da companhia.

Os prejuízos não se limitaram ao setor industrial, o Panorama Farmacêutico noticiou também as reformas realizadas pela varejista São João, em suas unidades prejudicadas pelas chuvas. A rede reabriu 47 lojas simultaneamente no início do mês de junho.

Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/farmaceuticas-gauchas-devem-retornar-a/

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