Brasil deve entregar o maior crescimento em 2023, de 2,8%
Economias da América Latina responderam com rapidez à escalada de preços, mas, ainda assim, vão continuar lutando contra uma inflação elevada por algum tempo e, por isso, não podem afrouxar o processo de aperto monetário de forma prematura, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Recentemente, as pressões inflacionárias se ampliaram em países como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, alerta o organismo, em documento publicado ontem.
“Os bancos centrais da região agiram rapidamente e mantiveram ancoradas as expectativas de inflação de longo prazo”, afirmam Santiago Acosta Ormaechea, Gustavo Adler, Ilan Goldfajn (que foi presidente do Banco Central no Brasil) e Anna Ivanova, autores do texto publicado pelo FMI. “No futuro, a política monetária deve manter o curso, e não relaxar prematuramente”, alertam.
O FMI elevou suas projeções para a inflação no Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, cuja média anual passou a ser de 7,8%, neste ano, e de 4,9% no próximo ano. Especificamente para o Brasil, o FMI projeta que o indicador fique em 6% e 4,7%, respectivamente. Em 2021, foi de 10,1%.
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