Os interessados em adquirir ações da Haleon viram um número elevado de papéis ficarem disponíveis no mercado. Isso porque a Pfizer realizou uma nova venda de sua participação na fabricante de costumer health. As informações são do ADVFN Brazil.
A farmacêutica disponibilizou 700 milhões de ações, montante que equivale a cerca de 7,7% do capital social da empresa britânica. Agora, a porcentagem do negócio nas mãos da companhia caiu de 15% para aproximadamente 7%.
Os joint bookrunners da operação são o BNP Paribas, HSBC, Mizuho Financial e UBS. Já JPMorgan Chase & Co e Morgan Stanley lideram as vendas. Segundo fontes do mercado, a demanda foi alta.
Venda de ações da Haleon é estratégia de desinvestimento
Criada em 2019 pela GSK e pela Pfizer, a Haleon se tornou independente em 2022. Um ano depois, a farmacêutica norte-americana começou um processo de desinvestimento que perdura até hoje. O laboratório britânico, por sua vez, cessou qualquer relação com a fabricante de costumer health em maio.
A venda faz parte da estratégia mais ampla da Pfizer de racionalizar suas operações e se concentrar em áreas de alto crescimento. Após a pandemia da Covid-19, a gigante farmacêutica enfrentou queda nas receitas com vendas de vacinas e medicamentos antivirais, o que forçou uma reavaliação de seu portfólio de ativos.
Vender uma parte de sua participação na Haleon permite que a Pfizer libere capital para investir em áreas terapêuticas emergentes, como oncologia, tecnologias de mRNA e doenças raras.
Para 2025, a Pfizer prevê uma receita de até R$ 390 bilhões. A projeção da farmacêutica é similar à do mercado. Os dados foram revelados pelo laboratório em dezembro.
Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/pfizer-nova-venda-de-acoes-da-haleon/
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