Queda no volume de negócios foi menor do que a ocorrida no ano anterior, sinaliza Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD)
A Associação Brasileira das Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) divulgou no dia, 16 de fevereiro, os números do setor para o ano de 2017.
No ano passado, o setor teve uma queda no volume de negócios de 1,1%, passando de R$ 45,8 bilhões para R$ 45,2 bilhões. O número de empreendedores ativos durante o ano caiu de 4,3 milhões para 4,1 milhões, o equivalente a 3,6%, bem como o volume de itens comercializados teve diminuição de 3,6%, com 1,987 milhão.
Para a Diretora Executiva Roberta Kuruzu, o setor dá mostras de entrar em um período de estabilização de resultados: “As vendas diretas seguem de perto a situação econômica do país”, explica. “Quando há muito desemprego, cresce o número de pessoas que empreendem para manter a renda. E quando o desemprego diminui, muitos optam por continuar na área para melhorar os seus ganhos pessoais e da família, além de terem um aumento na sua capacidade de consumo.”
Ainda segundo Roberta, a queda do volume de negócios não reflete as perspectivas das associadas, que se mantêm positivos com relação a 2018 em razão de vários fatores que se apresentam, como a recuperação econômica e a confiança de que o setor desfruta no Brasil. A ABEVD vê uma tendência de melhora no setor durante o ano e um crescimento da profissionalização dos empreendedores de vendas diretas. “Para se manter na ativa e obter sucesso é preciso estudar bastante o setor, conhecer muito bem os produtos e prestar um atendimento diferenciado aos seus clientes”, comenta Kuruzu. “O que vemos é um canal ainda em expansão, com possibilidade de distribuição de diferentes produtos e serviços e que agora já conta com mais empreendedores que vivem apenas dele e precisam pensar seus negócios de forma cada vez mais profissional. E este é um dos aspectos que nos faz ter uma perspectiva bastante animadora para este ano”.
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