O setor de alimentação fora do lar deve fechar 2018 com alta de 3,5% no faturamento. Apesar de abaixo das projeções iniciais para o ano (5%), o resultado pode ser interpretado como um respiro para o segmento após constantes quedas desde 2015. As informações são de balanço feito pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR). Para o próximo ano, a entidade projeta que o setor alcance um crescimento da ordem de 5%, impulsionado por uma aguardada melhoria no ambiente econômico e com a expectativa da aprovação da agenda de reformas pelo Congresso – especialmente no que tange a Previdência. “Bares e restaurantes cresceram muito até 2014, quando houve uma queda bastante significativa para o segmento. Estamos em um período de fazer o caminho de volta”, argumentou o presidente da ANR, Cristiano Melles. Mesmo com o PIB positivo do País registrado nos últimos trimestres, o segmento afirma ter atravessado momentos de dificuldade ao longo de 2018; no mês de maio, a paralisação realizada pelos caminhoneiros impactou negativamente a alimentação fora do lar. “Muitos estabelecimentos ficaram sem itens essenciais para a manutenção das atividades e alguns até tiveram que fechar as portas por alguns dias, o que derrubou o faturamento”, analisou o dirigente. Apesar de cautelosos, em 2018 muitos estabelecimentos foram na contramão de outras áreas do país. A maioria dos empresários apostou em novas contratações, na ampliação das lojas, na aquisição de novos equipamentos e até em novas aberturas. “Claro que há casos diferenciados entre nossos associados, uma vez que reunimos redes, independentes e franquias, com realidades diferentes. Mas esse movimento positivo e otimista foi generalizado e deve ser ainda melhor a partir de janeiro”, afirmou Cristiano Melles.
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