Comprar concorrentes tem sido estratégia de indústrias para elevar a rentabilidade

No primeiro semestre deste ano, o setor de alimentos registrou 17 operações de fusão ou aquisição, uma a mais do que no mesmo período de 2017, apesar da grande incerteza com o cenário econômico e político neste que é um ano eleitoral. Dez transações foram realizadas por empresas brasileiras, enquanto sete foram feitas por grupos internacionais.

Para a consultoria PwC, o cenário é positivo para novas transações. Alexandre Horta, diretor de varejo e consumo da PwC, analisa que os ativos brasileiros estão com preços mais baixos, em razão da desvalorização do real frente ao dólar. Além desse atrativo, o setor de alimentos apresenta risco mais baixo se comparado a outros setores da economia. “O Brasil ainda tem uma população jovem e a recuperação na renda das famílias pode contribuir para uma elevação no consumo”, acrescenta Horta.

Segundo o diretor de varejo e consumo da PwC, em todo o mundo o setor de alimentos apresenta baixos índices de crescimento. Com isso, fusões e aquisições surgem como forma de elevar a rentabilidade. Um exemplo recente foi a aquisição da Piraquê pelo grupo M. Dias Branco, por R$ 1,55 bilhão, com o objetivo de fortalecer a atuação da companhia no segmento de biscoitos de alto valor agregado, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste. 

Fonte: https://www.sm.com.br/detalhe/ultimas-noticias/tendencia-e-de-aquisicoes-no-setor-de-alimentos

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