A Chefn’Boss cria molhos com temperos do mundo inteiro e agora lança produtos que enaltecem a culinária mineira
A Chefn´Boss, empresa mineira produtora de molhos e temperos, usa condimentos de várias partes do mundo. Tem a salsa argentina, o chutney indiano, a pimenta vermelha temperada ao estilo tailandês, o molho picante baseado nas buffalo wings american – petisco crocante acompanhado de molho blue cheese e outros. Agora, duas novidades prestes a sair do forno vão realçar a mineiridade da marca. São os molhos à base de goiabada caipira e de café arábica artesanal. Os dois juntam-se ao barbecue mineiro (com pimenta biquinho e cachaça curtida em barril de carvalho, lançado em 2015) para formar o tripé de molhos genuinamente mineiros. “Fazemos molhos do mundo inteiro, mas estamos resgatando a nossa origem com uma linha só de produtos da terrinha”, informa uma das sócias, Carol Boss.
A empresa foi criada em 2014, a partir de um desejo pessoal de Carol por alimentos que fossem mais “molhados” e com mais sabor. “Não se achava nas gôndolas um molho de verdade, com sabor do ´feito em casa´ e se a gente quisesse algo diferente, tinha que preparar”, lembra. Em 2014, ela conheceu o chef Ferrari e o convenceu a criar receitas de molhos caseiros. Para transformar a ideia em negócio, chamaram outra amiga que já era empreendedora, Adriana Horst, que assumiu a parte administrativa. Nascia a Chefn’Boss. “Procuramos o Sebrae bem no início da empresa, já em busca de soluções para embalagem, layout e rótulos. E nunca deixamos de procurá-lo ao longo dos anos”, revela Carol Boss.
De lá para cá, a Chefn’Boss experimentou um salto, não apenas de qualidade, mas também econômico. Passou de uma produção de 490 unidades para as atuais 12.000, com previsão de chegar a 16.000 até o final do ano. O molho barbecue virou um sucesso mundial e, claro, caiu no gosto do brasileiro também. “Nenhum outro molho traz a brasilidade e mineiridade dessa nossa linha”, diz Carol. Os molhos são criados pelo chef Kiki Ferrari, cujas receitas unem os melhores insumos da clássica culinária mineira. E até as embalagens são inovadoras: garrafinhas de 160 ml, de vidro, como aquelas de whisky. Uma novidade são as embalagens de plástico reciclável, de 240 ml, com o mesmo design.
O futuro é saboroso, acreditam os três sócios e os 18 empregados (oito diretos e 10 indiretos) da fábrica, situada em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Não há nada no mercado igual ao que fazemos”, garante Carol, que acrescenta: “A vida está cheia de oportunidades e buscamos sempre nos desenvolver para alcançá-las, mas sabemos que a trajetória para crescer não é fácil. Felizmente, temos uma parceria muito forte com o Sebrae e seu projeto Origem Minas, que sempre possibilitou o nosso crescimento por meio de feiras, consultorias, palestras e outras atividades. Isso é essencial para uma pequena indústria como a nossa”.
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