Todos os dias, médicos e nutricionistas reforçam a importância de uma alimentação equilibrada nutricionalmente para se conseguir uma vida mais saudável. Inúmeros estudos, pesquisas e legislações são gerados, tornando-se tema dos atendimentos nos consultórios, notícias nos meios de comunicação e apresentações e discussões nas redes sociais. Mas, o quanto isso realmente está impactando a atitude do consumidor no ponto de venda ainda é uma grande dúvida.
Pensando nisso, um estudo recente foi conduzido, na América Latina, pela Kerry, para entender o pensamento do consumidor sobre alimentos e bebidas com “Etiqueta Limpa”, ou seja, produtos industrializados com menor quantidade de ingredientes, que sejam melhores nutricionalmente e mais sustentáveis.
A pesquisa revelou que esse conjunto de esforços tem surtido efeito positivo na decisão de compra, mostrando preocupação e atitude para uma alimentação mais equilibrada por parte do consumidor. Hoje, 51% dos brasileiros já consideram a nutrição mais importante que o sabor para escolher os alimentos e bebidas que compram e 61% afirmam que se informam sobre o que é saudável.
Essa mudança de hábito é mérito da indicação de especialistas, uma vez que eles aparecem como os principais influenciadores na decisão de compra ao selecionar alimentos e os ingredientes que contém. Os canais digitais também se mostraram ferramenta importante nesse processo, influenciando 19% dos entrevistados. Para fazer a escolha adequada a sua necessidade, o consumidor está mais atento às informações registradas nas embalagens, 8 de 10 entrevistados mostram interesse em ler a etiqueta regularmente, e 24% afirmam que sempre leem.
O estudo também mostrou uma ótima notícia – independentemente da faixa etária ou da classe social, de uma forma geral, as pessoas estão analisando as etiquetas para buscar informações atreladas à saudabilidade. 12% das pessoas de 18 a 34 anos afirmam que leem o rótulo dos produtos no momento da compra, enquanto 8% de 35 a 44 anos, 16% de 45 a 64 anos e 10% à partir dos 65 anos. Analisando por nível socioeconômico, a diferença também é mínima: 12% em NSE alto, 13% no médio e 12% no baixo.
Outro ponto de influência no equilíbrio da alimentação é o interesse aos ingredientes contidos no produto. 3 de cada 10 entrevistados consideram sempre os ingredientes que contêm um produto quando fazem suas escolhas. À medida que aumenta a idade dos entrevistados, a frequência com que eles consideram os ingredientes ao comprar também aumenta. 50% das pessoas de mais de 65 anos fazem isso regularmente.
Interessante também é observar que tipo de informação as pessoas procuram na tabela nutricional, 7 de 10 afirmam que o teor de sódio, gorduras e calorias dos produtos são as informações que mais interessam. Mas, apesar dessa ordem ser a mesma para homens e mulheres, as porcentagens são diferentes. Quando observamos o resultado sobre calorias, 10% a mais de mulheres do que homens analisam essa informação, já o colesterol é analisado 13% a mais por homens.
Todos os dias, médicos e nutricionistas reforçam a importância de uma alimentação equilibrada nutricionalmente para se conseguir uma vida mais saudável. Inúmeros estudos, pesquisas e legislações são gerados, tornando-se tema dos atendimentos nos consultórios, notícias nos meios de comunicação e apresentações e discussões nas redes sociais. Mas, o quanto isso realmente está impactando a atitude do consumidor no ponto de venda ainda é uma grande dúvida.
Pensando nisso, um estudo recente foi conduzido, na América Latina, pela Kerry, para entender o pensamento do consumidor sobre alimentos e bebidas com “Etiqueta Limpa”, ou seja, produtos industrializados com menor quantidade de ingredientes, que sejam melhores nutricionalmente e mais sustentáveis.
A pesquisa revelou que esse conjunto de esforços tem surtido efeito positivo na decisão de compra, mostrando preocupação e atitude para uma alimentação mais equilibrada por parte do consumidor. Hoje, 51% dos brasileiros já consideram a nutrição mais importante que o sabor para escolher os alimentos e bebidas que compram e 61% afirmam que se informam sobre o que é saudável.
Essa mudança de hábito é mérito da indicação de especialistas, uma vez que eles aparecem como os principais influenciadores na decisão de compra ao selecionar alimentos e os ingredientes que contém. Os canais digitais também se mostraram ferramenta importante nesse processo, influenciando 19% dos entrevistados. Para fazer a escolha adequada a sua necessidade, o consumidor está mais atento às informações registradas nas embalagens, 8 de 10 entrevistados mostram interesse em ler a etiqueta regularmente, e 24% afirmam que sempre leem.
O estudo também mostrou uma ótima notícia – independentemente da faixa etária ou da classe social, de uma forma geral, as pessoas estão analisando as etiquetas para buscar informações atreladas à saudabilidade. 12% das pessoas de 18 a 34 anos afirmam que leem o rótulo dos produtos no momento da compra, enquanto 8% de 35 a 44 anos, 16% de 45 a 64 anos e 10% à partir dos 65 anos. Analisando por nível socioeconômico, a diferença também é mínima: 12% em NSE alto, 13% no médio e 12% no baixo.
Outro ponto de influência no equilíbrio da alimentação é o interesse aos ingredientes contidos no produto. 3 de cada 10 entrevistados consideram sempre os ingredientes que contêm um produto quando fazem suas escolhas. À medida que aumenta a idade dos entrevistados, a frequência com que eles consideram os ingredientes ao comprar também aumenta. 50% das pessoas de mais de 65 anos fazem isso regularmente.
Interessante também é observar que tipo de informação as pessoas procuram na tabela nutricional, 7 de 10 afirmam que o teor de sódio, gorduras e calorias dos produtos são as informações que mais interessam. Mas, apesar dessa ordem ser a mesma para homens e mulheres, as porcentagens são diferentes. Quando observamos o resultado sobre calorias, 10% a mais de mulheres do que homens analisam essa informação, já o colesterol é analisado 13% a mais por homens.
A pesquisa mostrou ainda quais produtos os brasileiros entendem como de menor valor nutricional. Os campeões da lista foram: refrigerantes (13%), biscoitos (8%), salgadinhos (5%), sucos industrializados (5%), embutidos (4%) e sopas instantâneas (4%).
Para a diretora de nutrição da Kerry, Alejandra Rullan, o estudo mostra que a maioria dos consumidores está no processo de transformação em relação a sua alimentação. “Essa mudança não acontece rapidamente, mas está evoluindo. Os consumidores estão se mostrando mais conscientes e a indústria está mudando a forma como oferece opções de consumo. Para atender a essa demanda e possibilitar que a indústria de alimentos e bebidas ofereça a eles produtos melhores nutricionalmente, mas sem perder o sabor, a Kerry pesquisa e apresenta ao mercado diversas tecnologias e soluções que possibilitam a produção de alimentos tanto com teores reduzidos de sal e açúcar, como com maior teor proteico, ou que apresentem conservantes naturais ao invés de artificiais, por exemplo”, comenta ela
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 56% dos brasileiros estão acima do peso, 20% com colesterol alto, 21% com hipertensão e 9% com diabetes. Tal situação preocupa o governo que está buscando medidas para as pessoas terem uma dieta mais equilibrada. E isso reflete nos acordos que o Ministério da Saúde tem feito com a indústria para reduzir o sal e açúcar dos alimentos industrializados. Em 2017, um acordo foi assinado com a indústria de alimentos e bebidas para que os fabricantes reduzissem o sódio de pães, bisnaguinhas e massas instantâneas. Além disso, em novembro de 2018, também foi firmado o compromisso com a redução de açúcar de até 33,8% nos refrigerantes, 32,4% nos bolos e 10,5% nos achocolatados.
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