Embora não haja números para apontar o tamanho do mercado de produtos livres de exploração animal ou de lácteos à base de vegetais, é cada vez maior o espaço reservado a eles nos supermercados da Baixada Santista. Para comprovar, basta passear por corredores e observar os novos rótulos disputando espaço nas prateleiras ou ganhando corredores inteiros.

No Brasil, segundo pesquisa do Ibope Inteligência de abril de 2018, 14% da população se declarava vegetariana – o equivalente a cerca de 30 milhões de pessoas. A estatística representa um salto em relação a 2012, quando a mesma pesquisa indicava 8%.

Outro dado, divulgado pelo Euromonitor Internacional, indica que o crescimento não é exclusividade brasileira. No ranking global, entre os países com maior aumento da onda vegetariana estão Nigéria, Paquistão, Indonésia, Filipinas, Alemanha e Brasil.

De acordo com o estudo, o aumento do vegetarianismo ocorre pela preocupação com o consumo consciente. Esse comportamento estimula também o veganismo, que consiste em não escolher produtos que exigiram sofrimento animal na produção.

Nas prateleiras

Com a alta da quantidade de pessoas que não consomem determinados alimentos – por necessidade ou escolha –, aumenta a busca por produtos específicos.

Segundo a Associação Brasileira de Supermercado (Abras), em 2015 a demanda por produtos vegetarianos era maior do que a oferta no País. E o segmento dos “saudáveis” faturou, naquele ano, R$ 55 bilhões. Não há levantamento recente, nem sequer regional.

Fonte: https://www.atribuna.com.br/cidades/alimentos-de-base-vegetal-se-multiplicam-no-mercado-1.63309

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