Sustentabilidade virou a palavra da moda. Dos canudos plásticos proibidos até as ilhas de plástico no oceano, vemos no Brasil todo um processo de conscientização sobre o meio ambiente. No exterior, medidas decisivas em relação a esse assunto vêm sendo tomadas pelos governos. O Canadá, por exemplo, vai proibir os plásticos de um só uso até 2021.

Os consumidores começaram a entender que, se não adotarem um mundo mais sustentável, não vamos deixar nada para as próximas gerações. De acordo com uma pesquisa da Nielsen, pelo menos 68% (chegando até a 94% na América Latina) dos entrevistados no mundo todo entendem que as empresas devem implementar programas que melhorem o meio ambiente.

Temos três pilares dentro da sustentabilidade: ambiental, social e econômica:

A sustentabilidade ambiental é a de água, energia, resíduos e emissões carbônicas.  A água e energia têm um valor econômico muito importante, pois ao economizar, além de salvar o planeta, pode se reduzir o custo de sua própria operação. Resíduos e emissões carbônicas podem ser reduzidos pela troca de produtos ou reciclagem dos seus resíduos.

A sustentabilidade social é a educação de seus colaboradores e o respeito aos seres humanos. Também se destaca a escolha cuidadosa de fornecedores, evitando trabalhar com parceiros que tenham práticas negativas. Exemplo da Nike, que usava parceiros com alegações de trabalho escravo no China.

A sustentabilidade econômica advém do fato de que ao procurar defender o meio ambiente e a sociedade, a empresa tem que ser viável. Não adianta um modelo econômico que não gere lucro. O negócio tem uma razão de existir e, ao mesmo tempo, segue os outros dois pilares. Dentro da sustentabilidade econômica também existe a parte de “compliance” que exige governança corporativa.

Dentro da sustentabilidade ambiental podemos destacar diversos casos, como as sacolas de folhas de bananeiras para embalar frutas e legumes, que começaram a ser usadas na Tailândia e agora no Empório Santa Luzia, em São Paulo.

Outros varejistas como GPA, Carrefour e Wallmart oferecem sacolas reutilizáveis ecológicas. O Carrefour foi além e lançou na Espanha embalagens de algodão para frutas e legumes, que podem ser lavadas e reutilizadas. A expectativa é reduzir em 80% o consumo de sacolas plásticas.  Na Inglaterra, a rede de supermercados Lidl também criou “ecobags” que podem ser reutilizadas, reduzindo o consumo de plástico em sua rede.

Para minimizar o impacto ambiental, esses mesmos varejistas oferecem um espaço para coleta de materiais que serão reciclados, minimizando o impacto no meio ambiente.

Outro case de sustentabilidade ambiental que pode ser destacado é o posto eco eficiente da rede Ipiranga. O posto tem gestão de energia e água com fluxos controlados e desligamento automático. Algumas unidades contam inclusive com placas solares para gerar sua própria energia, além de reutilização da água da chuva. A rede também desenha suas lojas com muito vidro para maximizar a luz solar. O Ipiranga consegue com tudo isso reduzir seu custo de energia e água, tendo uma visão de empresa sustentável, atraindo cada vez mais consumidores para seus postos. Essa gestão de materiais, resíduos faz com que o negócio reduza a quantidade de poluição e materiais tóxicos que lança dentro do planeta Terra.

E você, caro leitor, o que sua empresa está fazendo de sustentável? Como você irá acompanhar esse novo cliente que exige empresas sustentáveis que ajudem a garantir o futuro do planeta?

Fonte: https://www.mercadoeconsumo.com.br/2019/09/10/as-apostas-no-varejo-sustentavel/

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