Segmento de cuidados com a pele cresceu mais de 78% nos últimos 5 anos

Enquanto nos últimos 5 anos o mercado global de dermocosméticos cresceu 16,6%, atingindo US$ 14,4 bilhões em 2019, o Brasil registrou uma elevação de 57,5%, passando de R$1,5 bilhão em 2014, para R$ 2,4 bilhões no ano passado, segundo a Euromonitor International. Considerando apenas a categoria de cuidados com a pele, o salto foi ainda maior: 78% em 2019, atingindo R$ 1,4 bilhão, sobre 2014, quando as vendas eram de apenas R$ 807,4 milhões. 

Com esse desempenho, o Brasil garantiu em 2019 a sétima posição no ranking mundial de consumo de dermocosméticos, que é liderado pelos Estados Unidos, seguido da China e França.

A L’Oréal detém cerca de um quarto do mercado global de dermocosméticos, mas no Brasil a participação é de mais de 50%, onde atua com as marcas La Roche-Posay, Vichy, SkinCeuticals e CeraVe. Na segunda posição, está a Johnson & Johnson, com RoC, Neostrata e Neutrogena.

A Hypera, que ocupa terceira posição no país, com a Mantecorp, que reúne as marcas Episol (fotoproteção), Epidrat e Hydraporin (hidratação) e Ivy-C (anti-idade), informou em fevereiro que fechou um acordo com a Glenmark Farmacêutica, para distribuir e comercializar os produtos da linha dermatológica da empresa indiana no Brasil. A operação inclui marcas como Adacne, Adacne Clin, Celamina, Demelan, Deriva Micro, Deriva-C Micro, Dermotil Fusid, Halobex e Tacroz.

Preenchimento sem agulhas
Uma das mais fortes tendências no mercado de dermocosméticos – e até em produtos de massa – é oferecer produtos que sejam uma alternativa aos preenchimentos realizados em consultório. Além de menos invasivos e indolores, com as medidas de restrição por conta do Covid-19, eles se tornaram praticamente o único recurso para reverter os sinais de envelhecimento na pele. “Agora na pandemia, o mercado de dermocosméticos se voltou para o autotratamento da pele. É um conceito novo. As pessoas, mesmo em casa, querem continuar cuidando da pele. Ter uma pele bonita é uma questão de autoestima, principalmente nesse momento depressivo da pandemia”.

Mesmo com previsão negativa para o mercado de beleza, a Mintel confirma essa prevalência do autocuidado nos hábitos de consumo de beleza: “O período de confinamento e as medidas de distanciamento social em andamento viram categorias como cosméticos coloridos, fragrâncias e depilação diminuírem de prioridade. Embora setores que promovam bem-estar e autocuidado, como cuidados com a pele, tenham visto crescimento, isso não será suficiente para compensar as perdas em outros setores”, diz o relatório.

Fonte: https://cosmeticinnovation.com.br/brasil-e-um-dos-mais-promissores-mercados-para-dermocosmeticos/

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