De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), o setor de alimentos no Brasil avançou 2,8% em receita no ano de 2018, registrando R$ 656 bilhões, incluindo exportações e vendas para o mercado interno, representando 9,6% do PIB.

Os dados da pesquisa mostram que o setor gerou mais 13 mil novos postos de trabalho no mesmo período. A soma de investimentos em ativos, fusões e aquisições avançou para R$ 21,4 bilhões, o que contribuiu para o crescimento de 13,4% frente a R$ 18,9 bilhões alcançados no ano de 2017.

O mercado interno manteve um ótimo desempenho de consumo e, por esse motivo, consegue absorver uma média de 80% das vendas das indústrias. Calculando as vendas relacionadas ao varejo e ao segmento de alimentação fora do lar, o crescimento foi de 4,3%.

Desempenho por setor

De acordo com a pesquisa, os setores de óleos e gorduras (óleos vegetais, azeites, margarina e farelo de soja) se sobressaíram, registrando avanço de 12%, enquanto conservas de vegetais, frutas e sucos (extrato de tomate, milho, goiabada e suco de laranja, por exemplo) registraram 11,2%. Desidratados e supergelados (pratos prontos e semiprontos congelados) cresceram 5,3%, bebidas (água, refrigerantes, entre outros), 4,3%, e proteínas animais, 4,1%.

Quanto à receita, o aumento foi de 13,5% para óleos e gorduras, 12,8% em conservas de vegetais, frutas e sucos, 5,8% para bebidas, 5,6% para proteínas animais e 6,8% para desidratados e congelados.

A instituição também aponta a participação dos principais setores em relação ao faturamento. Destaca também que a categoria de proteína animal teve aumento de 22,1%, o setor de bebidas, 19,7%, o segmento de laticínios, 10,5%, café, chás e cereais, 10,2%, óleos e gorduras, 9%, e derivados de trigo, 5,7%.

A importância da indústria para o agronegócio no Brasil e quais são as expectativas para 2019

A indústria brasileira movimenta 58% da produção agropecuária em todo o País, mantendo um bom nível na participação e obtenção de matérias-primas, como 100% de proteínas animais, enquanto as cadeias de trigo e de arroz representam 95%.

A entidade enfatiza que apesar das possibilidades de haver as reformas previdenciária e tributária, a previsão é de superação em todos os campos da economia. A indústria no Brasil trabalha em torno de fortes expectativas de crescimento, de 2,5% a 3% da produtividade física, ou seja, volume de 3% a 4% relacionado às vendas e uma média de US$ 40 bilhões nas exportações.

Como resultado positivo dessas expectativas, surge a perspectiva de crescimento de empregos diretos e indiretos. Dessa forma, é visto que a indústria de alimentação é o setor que mais gera empregos no País.

O setor conta com 35,7 mil empresas, responsabiliza-se por 1,61 milhão de empregos diretos, e responde por 26,8% de empregabilidade da indústria de transformação.

Como mostra o avanço no setor alimentício, o consumidor terá mais opções no ato da compra em salgados, doces, orgânicos e outros, permitindo a ele escolher dentre uma diversidade de alimentos disponíveis no mercado.

A Fin’Arte é uma empresa que atua no setor e comercializa doces prontos para o consumo, como brownie de chocolate, bolos americanos, amanteigados e fludens. A Fin’Arte conta com uma loja de brownie online para a comodidade de todos os seus clientes, com pedidos que podem ser entregues em todo o Brasil.

Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/industria-brasileira-no-setor-alimenticio-tem-previsao-positiva-para-2019/

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