A ideia é que esses tributos possam ser parcelados em 12 meses, com vencimento da primeira parcela em janeiro de 2021
A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) e outras 35 entidades setoriais de diversos ramos econômicos, estão pleiteando medidas adicionais de apoio às micro e pequenas empresas durante a pandemia.
O principal pleito é o parcelamento dos débitos das empresas optantes pelo Simples Nacional relativos ao período de março a maio. A ideia é que esses tributos possam ser parcelados em 12 meses, com vencimento da primeira parcela em janeiro de 2021.
Por conta da pandemia, governo prorrogou o pagamento de tributos para empresas optantes do Simples no período de março a maio, mas o prazo para iniciar os pagamentos desses débitos começa este mês.
Com isso, as companhias terão de pagar cumulativamente os valores vencidos com os impostos relativos a junho e julho, num momento em que ainda não retomaram plenamente suas atividades.
“Na prática, as postergações no pagamento dos tributos, promovidas por tal resolução [CGSN nº154/2020], quando cumuladas, a obrigatoriedade de pagamento integral dos tributos nos meses vincendos, deixará o caixa das empresas optantes do Simples Nacional em situação ainda mais delicada”, afirma a Abihpec, em comunicado.
A entidade, que coordena esse movimento, apresentou a proposta de parcelamento ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) na sexta-feira.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicados na semana passada mostram que 99,8% das 716,4 mil empresas que fecharam as portas definitivamente em junho, durante a crise gerada pela pandemia, eram de pequeno porte, com até 49 funcionários.
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