Com os comércios parcialmente fechados, a adesão ao e-commerce cresce. Mas existem particularidades, claro, entre as despesas e o modo de se operar quando comparado com a loja física. “Os custos são diferentes para os dois casos. Manter uma loja física, seja em um ponto na rua ou em um shopping center, quase sempre vai ser mais caro do que o espaço para a operação do e-commerce. Precisamos também considerar o investimento em marketing. Uma regra de ouro do e-commerce é investir entre 5% a 10% da receita que o lojista pretende alcançar. Também é preciso considerar a mensalidade de uma plataforma de e-commerce e custos de venda que existem tanto na loja física quanto virtual”, é o que diz Alejandro Vázquez, Chief Commercial Officer (CCO) da Nuvemshop, plataforma de e-commerce, com exclusividade para o Jornal Giro News.

Experiências Diferentes
Se na loja física a vantagem está na experiência, tocar, observar os itens de perto ou negociar com os vendedores, no online, por sua vez, deve-se ressaltar outros aspectos. “A loja virtual tem a praticidade e mais informações objetivas sobre cada produto. Além disso, é possível consultar a experiência e as avaliações de outros consumidores, o que dá um valor gigante na hora de escolher qual produto comprar. A tecnologia das lojas virtuais também proporciona cada vez mais ferramentas que não podem ser aplicadas no mundo físico, como, por exemplo, a realidade aumentada, que permite mostrar como um item de decoração ficaria na sua casa. Então, cada vez mais, a tecnologia tem ajudado a entregar uma experiência de compra virtual com mais valor em relação à loja física, que, por sua vez, também tem buscado alternativas”, ressalta.

Foco no Lucro e Não no Faturamento
De modo geral, para uma loja ser viável, de acordo com Vázquez, não é preciso pensar no faturamento e, sim, nos investimentos e em margem. “O faturamento pode ser apenas uma métrica de vaidade, o ponto aqui é lucro. Em momentos como esse, o foco em lucro deve ser maior do que em momentos de expansão. Depende do quanto o lojista tem para investir e o quão rápido precisa do retorno desse investimento. Minha sugestão seria: pensar em investir de 5 a 10% da receita que quer gerar e tentar ter um retorno no curto prazo a partir desse investimento para pagar a operação. Então, que o próprio lucro gerado permita ao lojista continuar investindo em mais estoque e ser cada vez mais agressivo em marketing. Com essa estratégia, o negócio vai crescendo aos poucos, de forma sustentada”.

Fonte: https://www.gironews.com/varejo-digital/loja-vai-do-fisico-ao-online-59208/

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