Logística e venda pulverizada ao cliente final é desafio para marcas de alimentos, com restaurantes fechados, modelo de negócio B2B é repaginado e novas operações são montadas no formato D2C.
Pequenos produtores de alimentos do interior de São Paulo, que viviam de escoar sua produção de queijo, café, azeite e cerveja especiais para empórios e restaurantes da capital paulista, tiveram de alterar a rotina da empresa durante a pandemia do novo coronavírus para atender o cliente final.
No lugar de vender dezenas de quilos a um só empório da cidade, no esquema B2B (business to business), marcas como Pardinho, Capril do Bosque, ZalaZ, Mar Direto e Oliq passaram a vender poucas quantidades a dezenas de clientes, ampliando os canais de comunicação, as formas de pagamento e a programação de entrega, que agora está pulverizada por toda a cidade.
Em troca conseguiram recuperar parte do prejuízo de dois meses de isolamento social no Estado de São Paulo, onde 460mil estabelecimentos estão fechados (70% do comércio), segundo a Fecomércio-SP. Em alguns casos, conseguiram até inverter o faturamento de lojas para pessoas físicas, num esquema D2C (direct to consumer, quando a indústria vende para o cliente final, sem intermediários).
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