On the go é um termo oriundo da área de marketing e se refere à pratica do consumo de produtos durante os deslocamentos de um local para outro, independente da forma utilizada para tal. Isso possibilita criar conceitos, desenvolver ideias e lançar produtos com embalagens dedicadas e especialmente preparadas para o consumo rápido, de forma prática, durante esses deslocamentos ou no local final. É uma forma que a dinâmica do mundo contemporâneo traz para facilitar vida e hábitos dos consumidores.

As embalagens on the go sofreram um aumento em sua popularidade nos últimos tempos e as tendências não mostram sinais de desaceleração em seu uso e implementação, ainda mais em tempos de pandemia por COVID-19.

Hoje os consumidores têm uma dinâmica constante e extremamente conectada às novidades através de seus dispositivos móveis. É óbvio o seu desejo de conveniência e uma forma de uso descomplicada. Essa tendência on the go não é exclusiva de nichos específicos e ela abrange diferentes idades, gêneros, estilos de vida. É tocante tanto aos millennials extremamente conectados e aposentados, quanto aos jovens pais, bastante ocupados, e aos profissionais de meia idade. Dessa forma, qualquer um de nós pode ser esse consumidor, mesmo sem perceber.

Qualquer melhoria que adicionada à embalagem torne o consumo menos complicado é favorável ao consumidor moderno. Seja uma embalagem que permita abertura e fechamento de forma fácil, simples de transportar e usar, ou fracionada para que o consumo seja de acordo com as necessidades do usuário. Portanto, enquanto consumidores buscam opções de produtos de beleza que atendam às necessidades de seus estilos de vida, as marcas e os varejistas devem estar atentos e buscando opções de embalagens que sejam ou soem como exclusivas e inovadoras. Preferencialmente que apresentem destaque nas prateleiras e sites e também tragam um apelo que impulsione as vendas e enfatizem seu produto entre as inúmeras opções que o mercado oferece.

As seguintes reflexões, embora aparentemente simples, não devem deixar de serem consideradas, pois poderão ser decisivas no momento da compra:

A conveniência gerada pelo tamanho da porção, e consequentemente, da embalagem.
A sua funcionalidade para que o usuário não tenha surpresas desagradáveis causadas, por exemplo, por uma abertura falha que venha a derrubar o produto no momento da abertura ou durante seu uso.
Evidentemente, não negligenciar o fato de que o produto e sua embalagem devem ser ambientalmente corretos, economicamente viáveis e socialmente justos para que o apelo ao comprador e ao negócio sejam completamente aderentes.
Assim posto, à medida que os hábitos de consumo evoluem, o design de embalagens deve acompanhar e se adaptar a essa evolução para garantir que os produtos não sejam considerados obsoletos e deixados para trás, pelo elo mais forte da cadeia: o consumidor.

Fonte: https://revistahec.com.br/reforco-da-tendencia-on-the-go/

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