Em entrevista, Roberta Kuruzu, ressalta mudanças no setor e reforça a importância do empreendedorismo dentro do modelo de negócio

Por ser uma alternativa aos momentos de crise, as vendas diretas, cada vez mais, têm atraído empreendedores que procuram por novas oportunidades de negócios. Por isso, o setor tem se reinventado para suprir as demandas de mercado e continuar crescendo.

Um novo cenário vem sendo estruturado com novas perspectivas e desafios para as vendas diretas. Pensando nisso, entrevistamos a diretora executiva da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, Roberta Kuruzu, para falar sobre a representatividade e os caminhos para o setor em 2017. Confira:

Depois de um ano de crise, quais são as perspectivas para o mercado de vendas diretas neste ano?

O setor de vendas diretas tem um potencial de crescimento para a base de empreendedores. É um setor que oferece uma real oportunidade de empreender com baixo risco e baixo investimento. Dado ao grande número de pessoas que estão fora do mercado de trabalho, as empresas de vendas diretas terão a oportunidade de dirigir suas estratégias para atrair novos empreendedores.

Quais foram as principais mudanças no setor ao longo do último ano?

Observamos que novas categorias de produtos estão implementando a distribuição de produtos pelo canal de vendas diretas e acompanhando a tendência da multicanalidade para atendimento de seus consumidores.

O setor de vendas diretas se destaca dos demais pela capacidade de superar adversidades socioeconômicas e proporcionar oportunidades para os profissionais. As empresas e os empreendedores devem esperar melhorias no mercado?

As empresas de vendas diretas tem se dedicado a oferecer cada vez mais oportunidades para os empreendedores, tanto na forma de treinamento sobre produtos e gestão de negócios, como oferecendo inovação e novas tecnologias para facilitar o dia-a-dia dos profissionais independentes.

Com os empreendedores mais capacitados e com ferramentas tecnológicas que facilitam a gestão de seus negócios, a tendência é a de melhoria nas vendas e qualidade nas relações com os clientes finais.

Como a ABEVD vê o surgimento de novos modelos de negócios de venda direta? De que maneira isso melhora a representatividade do setor?

Assim como a venda direta evoluiu do modelo door-to-door para a venda por relacionamento e vendas em rede, entendemos que outras inovações, principalmente tecnológicas têm contribuído para o crescimento do canal globalmente. As pessoas jamais deixarão de se relacionar e confiar na indicação ou recomendação de uma outra pessoa, seja em uma relação pessoal ou virtual.

Fonte:http://www.abevd.org.br/noticias-publicacoes/diretora-executiva-da-abevd-fala-sobre-os-novos-desafios-das-vendas-diretas/

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