Em 2020, 50% dos consumidores compraram alguns produtos pela internet que, anteriormente, nunca tinham sido adquiridos pelo canal. Para 73%, a compra online foi considerada mais prática. Os dados são do estudo “Jornada omnichannel e o futuro do varejo”, feito pela Social Miner, especializada em dados de comportamento do consumidor, em parceria com o Opinion Box. Estes dados refletem o cenário do comércio eletrônico em 2021. Neste ano, 52% dos consumidores devem utilizar mais os e-commerces, 52% vão comprar online para retirar em lojas físicas e 49% pretendem mesclar suas compras entre o online e o offline.

Hábitos de Consumo
  Em 2021, novos fatores devem influenciar na decisão de compra dos consumidores. Segundo o estudo, 54% das pessoas pretendem dar preferência para pequenos produtores e marcas locais e 73% querem consumir de forma considerada mais consciente. Estes aspectos vêm sendo notados desde o ano passado, quando 9,7% dos consumidores disseram ter encontrado lojas online através de ações de incentivo a pequenos negócios e 6,5% por ações sociais. No momento da compra, 32,9% afirmaram ter escolhido pequenos lojistas ou produtores locais.  

Ascensão das PMEs 
  Com o fechamento do comércio, pequenas e médias empresas (PMEs) migraram suas operações para os canais de venda online. Com isso, o setor totalizou um faturamento superior a R$ 1,3 bilhão no e-commerce brasileiro em 2020, aumento equivalente a 166% em relação a 2019. Os dados são da plataforma de e-commerce Nuvemshop. O volume de pedidos triplicou de 2 milhões em 2019 para 6 milhões em 2020. O segmento de moda foi o mais vendido pelas PMEs, com mais de 2,3 milhões de pedidos, 227% a mais do que no ano anterior. Entre os destaques, também estão acessórios (+151%), saúde & beleza (+112%), comidas & bebidas (+382%) e casa & jardim (+183%).

Fonte: https://www.gironews.com/varejo-digital/o-legado-de-2020-62062/

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