O segmento de perfumaria fechou 2019 com um faturamento de R$9,9 bilhões (ex-factory), apresentando uma leve queda de 0,3% em relação a 2018. Reflexo do comportamento do consumidor que está cada vez mais exigente na escolha dos seus produtos e adaptando seus gastos para atender ao orçamento apertado.

As empresas que atuam na categoria continuam investindo com forte ação promocional e grandes ações de marketing com um alto número de lançamentos, bem como descontos e promoções, incentivando os consumidores a comprar perfumes, principalmente as marcas que atendem o segmento de massa.

Outro ponto de destaque é que o perfil do consumidor mudou nos últimos anos, com a possibilidade de fazer compras pelo e-commerce, de trocar experiências nas redes sociais e de interagir com as marcas virtualmente. A tecnologia causou impacto na perfumaria, e agora o consumidor pesquisa os preços em busca de descontos, formas de pagamento que atendam às suas necessidades de fluxo de caixa, ponderam as vantagens de receber o produto em casa, ao invés de se deslocar até uma loja, e demandam qualidade compatível com o preço do perfume adquirido.

A projeção é que as vendas de fragrâncias continuem a crescer devido à expansão dos canais de venda, principalmente das marcas nacionais, o que faz com que a categoria garanta as suas vendas no varejo.

Apesar do cenário econômico desafiador e da pandemia do coronavírus, as vendas de fragrâncias vão continuar com crescimento positivo. O uso desses itens faz parte da cultura do brasileiro e parece ser improvável que os consumidores diminuam esse consumo. Uma das tendências é adaptar as compras de perfumes para que se encaixam nos orçamentos pessoais.

O consumidor deste segmento é dinâmico, exige cada vez mais novidades, e busca produtos que promovam também experiências com a marca. Edições limitadas são um dos exemplos de como as marcas permitem que o público viva tais experiências.

Com o intuito de seguir crescendo independentemente da adversidade, o segmento de perfumaria renovou a forma como o cliente acessa o seu produto. Os canais de vendas estão se diversificando para além dos tradicionais (franquias, vendas diretas, lojas), o destaque fica para o e-commerce, que ganhou espaço nesse período de pandemia e isolamento social, trazendo uma experiência positiva de consumo para o brasileiro.

Outro ponto importante para este segmento, é que mesmo em período de crise os consumidores tendem a permanecer fiéis às marcas, mesmo que comprem menos. Do outro lado, as marcas permanecem lançando produtos no mercado e chamando a atenção do público.

Os consumidores brasileiros estão exigindo que as empresas apresentem itens tão bons quanto os importados, ainda mais agora em que as viagens internacionais estão suspensas temporariamente por conta da pandemia mundial. Como consequência, as marcas de fragrâncias posicionadas no segmento de massa devem continuar investindo em produtos cada vez mais sofisticados para atender a essas expectativas.

É um mercado em constante crescimento e, com a expansão dos canais de venda, estima-se crescimento de 1,9% em 2020, e uma recuperação de 7,0% em 2021, atingindo vendas em torno de R$10,8bilhões.

Fonte: Abihpec – Sindidados

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