Os preços de alimentação ajudaram a segurar a inflação brasileira em 2023, enquanto os dos transportes foram a principal pressão para cima, mostram os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA subiu 4,62% em 2023, ao lado de altas de 1,03% dos preços de alimentação e bebidas e de 7,14% dos transportes. Dos 4,62% do IPCA, o grupo de alimentação teve impacto de 0,23 ponto percentual, enquanto a influência dos transportes foi de 1,46 ponto percentual. Esse último grupo, que inclui itens como combustíveis, passagem aérea, ônibus e táxi, por exemplo, respondeu por 31,6% da alta de 4,62% do IPCA.

O grupo de alimentação e bebidas contribuiu para segurar o resultado da inflação em 2023. Já a maior pressão veio dos transportes, com altas expressivas em diferentes itens”, afirmou o gerente da pesquisa, André Almeida.

A alta de 1,03% nos preços de alimentação e bebidas em 2023 foi muito inferior à variação de 11,64% do ano anterior e o menor resultado desde 2017, quando houve baixa de 1,87%.

Ao longo do ano, os produtos alimentícios registraram desaceleração na alta e até mesmo tiveram deflação por quatro meses, mas voltaram a subir no fim do ano. Entre junho e setembro de 2023, houve queda acumulada de 2,65%, mas, entre outubro e dezembro, a alta acumulada ficou em 2,06%.

Fonte: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2024/01/11/ipca-alimentacao-e-bebidas-sobem-103percent-em-2023-menor-variacao-desde-2017.ghtml

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