As indústrias automáticas de vidro que compõem a ABIVIDRO são as primeiras a adotar as medidas para redução de gás de efeito estufa, além de outras ações para atenuar mudanças climáticas. Essas medidas estão listadas no Protocolo Climático do Governo do Estado de São Paulo, uma iniciativa que conta com a adesão voluntária das empresas que está sendo apresentada na 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015 em Paris.
O superintendente da ABIVIDRO, Lucien Belmonte, fez palestra dia 08.12 na Embaixada do Brasil em Paris sobre os esforços empreendidos pelas indústrias de vidro para melhorar a performance do setor no que tange a redução do impacto no meio ambiente.
Entre as ações desenvolvidas estão: o uso de fornos regenerativos (redução de consumo energético em até 60%); a substituição do óleo combustível por GN em 100% da fábricas; a melhora contínua na performance da combustão; o aperfeiçoamento do design dos fornos e no isolamento térmico; a recuperação do calor residual dos gases de exaustão e a redução constante no peso das embalagens e o incremento do uso de caco como redução direta das emissões.
O setor vidreiro foi o primeiro setor industrial do Brasil a produzir o Inventário Nacional das Emissões, entre 2010 e 2014, a partir de dados monitorados nas chaminés das fábricas.
Segundo Lucien Belmonte, a ABIVIDRO espera que o Protocolo Climático do Estado de São Paulo estimule todo o setor industrial a adotar a efetiva logística reversa de embalagens no Estado, o uso de insumos energéticos mais “verdes” e renováveis e também o desenvolvimento de programas de eficiência energética na indústria de base e da construção cívil.
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