Empresas de vendas diretas estão em constante evolução, se reinventando e se aproximando de jovens empreendedores, os maiores adeptos de mídias sociais, facilitadoras do modelo que tem no relacionamento um dos alicerces.

Movimentando mais de R$ 40 bilhões em volume de negócios em 2013, as vendas diretas já contam com um contingente de mais de 4,5 milhões de empreendedores em atividade por todo o Brasil – são os dados do último estudo realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), que comprovam que o setor continua atraindo investimentos e oportunidades.

Uma pesquisa mundial do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2014 reforçou essa característica empreendedora do brasileiro, revelando que 34% têm tendências para empreender, seja como uma atividade autônoma, um novo negócio ou a expansão de um empreendimento existente – como no caso das vendas diretas. Segundo o estudo, em todas as regiões do Brasil, a faixa etária mais relevante entre os empreendedores é a de 25 a 34 anos (33,1%).

“Nesse sentido, o mercado de vendas diretas é tão flexível que abre oportunidades para gerações desde Boomers (nascidos antes de 1964) até a Geração Z (nascidos em meados dos anos 90). A Geração Y (nascidos na década de 80) é a principal atuante no mercado de trabalho nos dias de hoje. A partir dessa geração, a relação com a tecnologia se torna mais forte, sendo que a Z já nasceu ‘conectada’. O fato é que, cada vez mais, são ávidos usuários de internet, tecnologia móvel, e confiam muito nas mídias digitais para gerenciar suas atividades diárias”, diz a diretora executiva da ABEVD, Roberta Kuruzu.

Com esse novo público e com a natural evolução tecnológica, empresas de vendas diretas têm percebido a necessidade de adequação de ferramentas, materiais de apoio e estratégias para aproximar e facilitar o contato com, e entre, os jovens empreendedores do canal.

Roberta fala sobre as táticas digitais que têm sido adotadas: “aplicativos online e mobile para gerenciamento de estoque e caixa, pagamentos online, uso de mídias sociais para contatos, conferências virtuais são algumas das ferramentas aos poucos incorporadas pelo setor – tanto que é o tema central do XIV Congresso Mundial da Federação Mundial das Associações de Empresas de Vendas Diretas”.

Nos sistemas brasileiros de ensino ressalta-se a importância de formar e disseminar uma cultura empreendedora entre jovens para êxito no mercado de trabalho. Ser empreendedor pressupõe atitudes como: cooperação, participação, prazer ao enfrentar situações novas, pró-atividade, empatia, iniciativa, persistência e colaboração, assim como condutas éticas e morais – e tudo isto faz parte dos valores, princípios e alicerces do setor de vendas diretas.

Uma reportagem do site norte-americano Business Insider traz a questão da mudança no mercado de trabalho, quanto às demissões por falta de rentabilidade, assim como ressalta que “o tempo é mais valioso que o dinheiro”, quando se trabalha por conta própria você organiza seu tempo, quando vai trabalhar, e seus ganhos estarão diretamente ligados aos seus esforços profissionais e pessoais.

“A venda direta é um canal que possibilita aos jovens empreenderem, se relacionarem e conquistarem independência financeira, além de uma oportunidade no mercado de trabalho”, finaliza Kuruzu.

 

Fonte: http://www.cosmeticosbr.com.br/conteudo/noticias/noticia.asp?id=3603

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