A indústria brasileira de embalagem registrou receita de R$ 51,8 bilhões em 2013, superando os R$ 46,7 bilhões gerados em 2012, segundo o estudo encomendado pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre) e coordenado pela FGV.

A produção física de embalagem cresceu 1,41% em relação a 2012. Os setores de vidro e de metálica apresentaram aumento de produção neste período, com 9,31% e 7,57%, respectivamente. Já os segmentos de papel, papelão e cartão (-1,03%), plástico (-2,03%) e madeira (-17,06%) apresentaram taxas negativas.

A balança comercial do setor foi deficitária, com exportações de US$ 492 milhões e importações de US$ 914 milhões. As exportações caíram 1%, enquanto as importações cresceram 7% na comparação com 2012.

Para este ano, segundo Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da FGV, o cenário mais provável é de crescimento de 1,5% da produção física. “O setor não é especialmente sensível aos juros e conta com a continuidade da expansão da massa salarial, mesmo que em ritmo mais lento que o de 2013. Além disto, o câmbio mais desvalorizado poderá conter em parte a importação de bens de consumo, abrindo espaço para a substituição pela produção doméstica. Isso significa aumento da demanda de embalagem”, explica.

 

Fonte: http://www.embanews.com/home.htm

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