De acordo com a associação do setor, a queda do superávit reflete os menores volumes exportados, os elevados custos logísticos e o aumento de preços
A corrente de comércio internacional do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) nos dois primeiros meses deste ano cresceu 14,1% em relação ao mesmo período de 2022, totalizando US$ 249,1 milhões. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
As exportações no primeiro bimestre avançaram 9,5%, para US$ 125,4 milhões, enquanto as importações somaram US$ 123,7 milhões, alta de 19,1% no comparativo anual.
Com isso, o superávit foi de US$ 1,7 milhão no período, queda de 84,1% em relação ao superávit registrado no mesmo período de 2022. De acordo com a Abihpec, a queda do superávit reflete os menores volumes exportados, os elevados custos logísticos e o aumento de preços.
O presidente da entidade, João Carlos Basílio, afirma que reformas estruturantes como a tributária devem refletir “um ambiente mais justo e competitivo do comércio exterior brasileiro”. A Abihpec defende ainda uma agenda de comércio que priorize negociações com países da América Latina, especialmente México e América Central.
O México foi o país recordista em exportações de produtos brasileiros, com alta de 92% no comparativo anual, seguido por Argentina (16,2%) e Colômbia (8%). O produto mais exportado pelo Brasil no período foi o desodorante, cujas vendas avançaram 43,7% no comparativo anual.
No ano passado, os recordistas de exportação haviam sido produtos para cabelos (23,7%) do total, além de sabonetes (19,1%) e produtos de higiene oral (11,6%).
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