Cores dos frascos e dos líquidos vêm ganhando mais importância no mercado de fragrâncias
Em março deste ano, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou a Resolução da Diretoria Colegiada n°628, que dispõe sobre a lista de substâncias corantes permitidas para perfumes, cosméticos e produtos de higiene pessoal.
Inconscientemente, o olfato tem grande poder de influência em nossas relações, já que os odores são recebidos e processados por nosso sistema límbico (envolvido diretamente com a natureza afetiva das percepções sensoriais). Cheiros e cores devem ser entendidos como partes complementares e podem ser percebidos, simultaneamente, em uma fragrância. Na prática, o ideal é que sejam criadas correlações entre as cores e o produto perfumado. É assim que as fragrâncias ganham cor, com o propósito de contribuir com o storytelling, traduzindo o caminho olfativo.
Quando pensamos em Perfumaria Fina, a utilização das cores no desenvolvimento das fragrâncias é de suma importância, pois algumas matérias-primas possuem cor própria que, dependendo do projeto, não condizem com o esperado pelos clientes.
“Thiago Conceição, Assistente de Laboratório na EF Fragrance, demonstra aplicação de corante em fragrâncias.”
“Embora cada pessoa reaja de maneira singular, há um entendimento de que tons de amarelo falam de perfumes energéticos e frutais, os vermelhos comunicam sensualidade e os azuis traduzem frescor, através de acordes gelados e aquosos. Já os tons verdes são rapidamente ligados à natureza, enquanto perfumes de cor laranja são associados às notas especiadas, assim como nuances suaves de rosa traduzem fragrâncias florais.” – explica Cassiano Silva, responsável pelas áreas de Comunicação e Marketing da EF International Fragrance.
Fonte: https://cosmeticinnovation.com.br/cheiros-e-cores-o-uso-do-corante-na-perfumaria/
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