Em cinco anos, a startup catarinense tem um ícone de beleza nacional em branco, chamou a atenção da gigante Hypera e começou a se expandir pelo mundo nos Estados Unidos.
Foi em uma edição da São Paulo Fashion Week, também em 2017, que a startup catarinense Simple Organic entrou no mercado com uma linha de maquiagem biológica. A fundadora Patricia Lima conhecia bem o mundo da moda onde trabalhou como representante artística por 8 anos. Com o nascimento de sua filha Maya, ele procurou adotar para dar uma contribuição para ‘um mundo mais seguro’, mas naquela época ele não se colocou no setor em casos aplicáveis em termos de sustentabilidade.
Olhando para a Europa e os Estados Unidos, no entanto, ele descobriu que a boa aparência em branco estava explodindo. Honest, através da atriz norte-americana Jessica Alba, por exemplo, já era um fenômeno com cosméticos em branco e tecidos crus sem animais em 2016. Ela para vender seu escritório e investir na criação do Simple, expandindo-se em Milão e gerando peças de maquiagem no Brasil. Fórmulas orgânicas, sem parabenos, geleia de petróleo e afins.
A compra imediata e o comprometimento dos consumidores da Geração Z chamaram a atenção da gigante Hypera Pharma, que adquiriu participação majoritária na empresa no ano passado. A farmacêutica, que registrou vendas de R$ 4,3 bilhões até setembro de 2021 e está avaliada em R$ 18,9 bilhões, incorporou o Simple em sua divisão de dermocosméticos, também integrada pela Mantecorp, que tem a Episol como uma de suas marcas mais proeminentes, e a Bioage.
Completando seu primeiro ano no portfólio da organização farmacêutica Hypera, a Simple inicia em fevereiro sua expansão no exterior nos Estados Unidos com 20 de seu cardápio de cosméticos orgânicos, veganos, naturais, sem crueldade e sem gênero. A estratégia começa com as vendas em seu próprio e-commerce, a fim de medir o interesse dos norte-americanos na ‘beleza limpa’ brasileira.
As marcas ‘clean good looks’ são aquelas cujos produtos são baseados na combinação de funcionalidade e fitness (tanto do quadro quanto do planeta). É o setor de dinamismo máximo em boa aparência em todo o mundo hoje, estimado em US$ 24 bilhões até 2024, segundo a consultoria Statista. Ansiosas por manter seus portfólios atualizados diante das demandas das novas gerações, as principais equipes do setor têm se aproximado dessas marcas, como a Hypera tem feito com o Simple.
As novas marcas de boa aparência branca em geral nasceram virtuais e com premissas semelhantes à sustentabilidade. Em 2019, o Grupo Shiseido comprou a jovem americana drunk elephant favorita por US$ 845 milhões, enquanto a Unilever, que já era dona da marca de nicho, Ren, comprou a Tatcha por US$ 500 milhões.
A Simple Organic chega aos Estados Unidos através de um mercado onde, ao contrário do Brasil, o ‘look inteligente em branco’ já está bem estabelecido. Um termômetro inteligente da importância dessa categorização para quem compra cosméticos é que o site americano da Sephora, gigante de distribuição cosmética do grupo LVMH, conta entre as categorias de produtos o setor ‘branco’, produtos transparentes em sua formulação, a origem dos tecidos crus e a ausência de ingredientes nocivos, e o ‘planeta branco positivo’, com as ‘marcas em branco mais ambiciosas do projeto para substituir o aspecto inteligente da paisagem e da Terra para melhor’.
No Brasil, em 2021, o Simples faturou R$ 39 milhões, superando a meta de R$ 34 milhões estabelecida em novembro. Cresceu ao criar um mercado de boa aparência em branco, juntamente com marcas de varejo mais nichos, como Sallve e Care Natural Beauty.
O acesso da Hypera foi decisivo para que o Simples saísse do nicho das redes sociais da Geração Z e garantiu um incentivo à expansão para além do virtual, alcançando 25 franquias, 3 pontos de venda próprios e muitas farmácias, canal que leva o Simples na jornada de uma de suas irmãs na divisão dermocosmética, Mantecorp (que tem a Episol como seu carro-chefe).
A Hypera tem participação majoritária na Simple Organic, mas a extensão do trecho foi revelada ao mercado. A fundadora, Patricia Lima, trabalha na empresa como CEO, de onde define as jornadas do Simple ao ritmo das startups, embora em uma casa de SA. O horizonte de suas folhas de preparação, diz o executivo, nunca ultrapassa os 3 meses, uma novidade para a clássica estrutura farmacêutica.
‘Antes de fechar com a Hypera eu estava conversando com vários fundos, que só mostravam planilhas com projeções de expansão. Na Hypera, também descobri mulheres no conselho de diretores. E eles me perguntaram quais eram meus sonhos para a marca. Respondi que procurei democratizar a beleza fitoterápica, procurei dinheiro para investir em sustentabilidade e inovar. Apostam na minha gestão’, diz Patrícia, que descreve seu gosto pela liderança como ‘sensorial e intuitivo’.
Como explicou o CEO, o controle feminino em essência – tão raro quanto o próprio estilo de vida das mulheres no ponto das corporações, apenas 3,5% do total, segundo a BR Rating. No mundo das startups, os números não são mais animadores. O conhecimento do Banco Mundial mostra que, em países emergentes, apenas 11% das corporações que baixam financiamento são lideradas por mulheres. E quando conseguem se financiar, o valor que eles alcançam é, em média, 65% menor do que o que é confiado aos empresários homens.
O ceo da Simple diz que ela está comprometida em converter números de unidades. ‘Meu propósito para 2022 é organizar melhor meu tempo para que eu possa me dedicar a ser um investidor anjo para outras mulheres. Preciso ser aquela mulher que apoia as mulheres. Temos muito conhecimento que mostra que quanto mais conselheiros houver nos conselhos, maiores são as chances de sucesso de uma empresa.
Patricia ilustra seu gosto por combinar instinto com números com uma reposição dos planos de acesso dos EUA. O plano inicial de começar a ser vendido em novembro, com apenas os vendedores mais produtivos, seis ou sete peças das 85 no portfólio.
‘Eu me senti desconfortável com isso, e um tempo antes de enviar os produtos, eu substituí meus planos. Se eu olhasse as planilhas, teria saído como estávamos. Mas ouvi meu instinto e optei pela progressão de um mapa de produtos que conta a história da marca, que mostra quem é o Simple. Então eu pensei que nós íamos pegar 20 peças e adiar o início das vendas até fevereiro.
Os americanos encontrarão produtos de cuidados faciais, óleos e boca, incluindo óleos faciais de andiroba, copaiba e patauá, e respostas de remédios veganos e super tecnológicos como ácido glicólico, niacinamida e o ‘retinol like’. A variedade de produtos que chamam os ingredientes da primeira linha foram criados para trazer a história de um logotipo capaz de fornecer uma solução completa para quem procura cuidados à base de plantas.
Para ela, seguir o sentimento é, os números como equipe para tomar decisões que também são guiadas através de objetivos de longo prazo, sonhos e autoestima. ‘Se der errado, acho que encontrarei uma solução. Você não pode esperar por certezas, o Brasil é uma posição que nunca te dá certezas.
Uma das situações mais exigentes do Simple para os próximos anos é fortalecer ainda mais suas políticas de crescimento sustentável. O logotipo é sobre ser ‘o mais sustentável possível’, mas a preferência da empresa por impacto positivo agora enfrenta dificuldades na origem e viabilidade de fórmulas e insumos seguros. Patrícia explica que para a embalagem, por exemplo, há pouquíssimas características recicláveis no Brasil.
‘Não basta um pacote ser feito de tecidos recicláveis, estamos comprometidos com o ato de reciclagem. Por exemplo, há embalagens recicláveis que são coloridas. No entanto, é muito complicado localizar quem recicla tecidos com pigmentos, por isso não podemos usá-los. Isso acaba atrasando alguns lançamentos’, diz o CEO.
‘Nós expandimos com a equipe R
* Ao contrário do que foi publicado, a Simple Organic relata que o novo plástico evoluiu com a geração chinesa e que ‘se torna alimento de peixe’ continuará em embalagens como sacos. As garrafas do produto adotam outros plásticos verdes sem essa propriedade.
Griselli, que é o diretor de lucros da empresa desde julho de 2019, tem sido o principal convocado para atualizar Labriola, que se tornou CEO da Telecom Italia, como parte de uma oferta bilionária no valor do fundo KKR.
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Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/em-simple-organic-o-inicio-da-expansao-externa/
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