Os números das empresas do segmento de “clean beauty” (beleza limpa, da tradução em inglês) apresentam crescimento exponencial no Brasil.
Na esteira dos cuidados com a saúde, impulsionados pela pandemia, e da maior consciência dos consumidores em eliminar os ingredientes “ruins” da rotina e que ajudam a fazer “o bem” para o meio-ambiente.
Tanto as empresárias quanto os especialistas ouvidos pelo CNN Brasil Business concordam que, apesar do movimento de beleza natural já existir, esses últimos dois anos de pandemia reforçaram essas questões ao consumidor.
A ideia desse mercado é rejeitar os produtos sintéticos geralmente encontrados nos produtos cosméticos, e substituí-los com ingredientes naturais, veganos e orgânicos, extraídos de forma sustentável da natureza.
Apesar das vendas do segmento de beleza brasileiro ter recuado 2,8% no ano passado, de acordo com dados da Abiphec, associação do setor, esse não foi necessariamente o caso quando olhamos para esses produtos.
Não existem dados de quanto essa indústria movimenta no Brasil atualmente. Mas, levantamento de 2021 feito pela Nielsen mostram que os produtos considerados limpos (aqueles que são livres de parabenos, sulfatos, ftalatos, corantes e fragrâncias artificiais, +600 outros ingredientes) movimentaram US$ 406 milhões nos Estados Unidos – crescimento de 8,1%.
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