Conglomerado fechou lojas e sites de marcas e não abastecerá mais varejistas
“Depois de já ter suspendido os investimentos e iniciativas comerciais da The Estée Lauder Companies na Rússia na semana passada, também decidimos suspender todas as atividades comerciais na Rússia, incluindo o fechamento de todas as lojas que possuímos e operamos, pois bem como nossos sites de marca e remessas para qualquer um de nossos varejistas na Rússia”, diz o comunicado, em 07 de março.
A empresa estava entre os conglomerados de beleza que divulgaram declarações públicas na semana passada anunciando doações para organizações de direitos humanos, em resposta à invasão. Até agora, a ELC é a única empresa de beleza a seguir gigantes de vestuário e luxo, como Nike e LVMH, na suspensão de negócios na Rússia.
O mais recente anúncio afirma que seu apoio aos funcionários da Ucrânia inclui “continuação de todas as remunerações, manutenção de comunicação regular, além de oferecer assistência de realocação para aqueles que escolherem essa medida de suporte”.
A Procter & Gamble também cortou as operações na segunda-feira. Ela afirmou que interromperá todos os novos investimentos de capital na Rússia. Também está “reduzindo significativamente” seu portfólio na Rússia para o básico, incluindo higiene, saúde e cuidados pessoais, de acordo com uma carta aos funcionários do CEO Jon Moeller.
Empresas de moda como Nike, LVMH, Kering, Hermès, Prada, Chanel, Richemont, Moncler e Mango anunciaram suspensões de negócios na Rússia na semana passada. Eles se juntam a marcas de outras grandes categorias de consumidores, como Ikea, Apple e Microsoft, além de empresas de cartão de crédito, como Visa e Mastercard.
Algumas empresas, como o Grupo L’Oréal, optaram por condenar publicamente a Rússia pela invasão. Embora a empresa não tenha anunciado nenhum fechamento de negócios, disse que doou € 1 milhão para ONGs e entregará 300.000 produtos de higiene para refugiados. Para seus 376 funcionários ucranianos, oferece apoio psicológico e financeiro. Está também a fornecer alojamento, acesso a cuidados médicos e aconselhamento jurídico aos seus colaboradores que atravessam as fronteiras para os países vizinhos.
O fechamento de marcas de luxo na Rússia ocorreu depois que a Vogue Ucrânia e a Marie Claire Ucrânia postaram publicamente cartas pedindo que “todos os conglomerados e empresas internacionais de moda e luxo cessem imediatamente quaisquer colaborações no mercado do agressor”.
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