Impulsionado pelo crescimento do setor, modelo de negócio oferece renda extra para milhares de pessoas serem donas do próprio negócio, apostando no momento de retomada econômica
Mesmo em um ano atípico e cheio de dificuldades, o segmento da beleza foi um dos que mais se beneficiou do isolamento social, uma vez que a procura por produtos de autocuidado aumentou significativamente. Apesar das máscaras e do home office, o setor de beleza e cosméticos teve crescimento de 1,1% em 2020, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria e da Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), e registrou alta de 21,9% nas vendas de produtos de cuidados com a pele.
Um modelo de negócio que vem crescendo e se consolidando neste cenário é o Mercado de Vendas Diretas, no qual se destaca o Marketing Multinível (MMN). Cosméticos e cuidados pessoais lideram o ranking de empresas de vendas diretas no Brasil. 52% das empresas associadas a ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas), atuam neste nicho, que já demonstra seu potencial, mesmo em épocas de crise. Segundo a Federação Mundial das Associações de Vendas Diretas (World Federation of Direct Selling Associations – WFDSA), o Brasil ficou na 6ª posição global de vendas diretas de todo o mundo em 2020.
Conhecido também como marketing de rede, esse modelo de negócio possibilita ao empreendedor obter lucro tanto com a revenda de produtos como por meio da formação de sua própria equipe de vendas, indicando outras pessoas para a sua rede. “Esse é um negócio com baixo investimento e potencial milionário. Com o MMN é possível formar uma nova geração de empreendedores no país. Afinal, quem se torna afiliado de empresas deste nicho é uma pessoa com muita sensibilidade e talento para identificar uma boa oportunidade e que possui grande faro para negócios”, assinala José Paulo Pereira Silva, presidente da Anne Caroline Global, empresa de dermocosméticos que tem se destacado neste mercado.
Ao contrário da pirâmide financeira em que o primeiro a entrar é o que mais ganha e em que nem sempre existe o pagamento de impostos, no MMN a renda é proporcional ao esforço e todas as ações são normatizadas — no Brasil, a regulamentação passa pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), que mostra que o setor cresceu 10,5% em 2020 em relação a 2019, com o aumento de 5,5% de empreendedores independentes, ultrapassando 4 milhões que atuam como revendedores.
“Sabemos que para muitos a reputação do Marketing Multinível é manchada. Mas, aos poucos, essa má impressão vai sendo desconstruída com a entrada de organizações sérias nesse mercado. Por isso é importante encontrar empresas éticas com uma cultura sólida”, comenta o diretor da Anne Caroline Global, Ewerton Quirino, que coordena mais de 8 mil afiliados ativos.
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