A evolução do mercado de higiene e beleza (H&B), segundo a Euromonitor, demonstra que o crescimento em 2020 foi de 4,7% e a projeção para este ano é de aproximadamente de 4,6%.
As vendas totais da categoria devem atingir R$ 128 bilhões em 2021.
Em termos de canais de vendas no ano de 2020, o e-commerce se destaca com crescimento de 84,5%, a venda direta e as farmácias/drogarias cresceram 9,3%.
Novas rotinas e hábitos
É interessante observar que os hábitos dos consumidores mudaram muito em função do isolamento social.
E isso se reflete no consumo de certas categorias que demonstram queda como maquiagem, desodorantes, produtos solares e marcas do segmento prestígio.
Em compensação as categorias que apresentam crescimento são fragrâncias, produtos para a pele, dermocosméticos, produtos para banho e higiene oral.
As pessoas estão muito cuidadosas com a higiene pessoal, especialmente a limpeza das mãos e a proteção contra o vírus.
O avanço da vacinação e a gradual volta à uma vida social vão trazer mais impactos positivos para a economia e para a categoria de higiene e beleza.
A Kantar fez um estudo na América Latina no primeiro trimestre de 2021 e apontou nove mudanças que provavelmente vieram para ficar no mercado de H&B.
Saúde virou prioridade na vida dos consumidores.
As rotinas de beleza para quem está em home office são mais simples em compensação as pessoas que estão trabalhando fora são mais estimuladas a se embelezar.
A volta ao ‘normal’ está acelerando o mercado brasileiro de H&B.
O canal farma e o e-commerce cresceram compensando a perda na venda direta.
O mercado de H&B está crescendo nas missões de compra de proximidade.
A relevância do e-commerce está crescendo na categoria de H&B.
As categorias em crescimento são impulsionadas pelos produtos para a saúde, como o sabonete antibacteriano.
As marcas aos poucos estão resgatando seus ‘pontos de contato’ com os consumidores com a volta da rotina.
A Natura tem digitalizado seu canal de consultoras e vem impulsionando o canal e-commerce.
O que esperar de 2021?
Em 2021, o mercado ex-factory de higiene e beleza no Brasil cresceu 4% em valor no primeiro semestre, segundo os dados da Abhipec (Associação brasileira da indústria de higiene pessoal perfumaria e cosméticos), porém esse crescimento pode ser afetado negativamente no segundo semestre em função da inflação crescente e a pressão nos custos, da crise hídrica e da queda na renda das famílias.
Fonte: https://abisa.com.br/perspectivas-do-mercado-de-higiene-beleza-pos-pandemia
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