Para a associação que representa o segmento, a Abihpec, números demonstram as dificuldades para repassar aumentos de custos ao consumidor
Em um ano de forte aceleração da inflação, o setor de de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos viu o índice de preços de seus produtos crescer menos do que o indicador geral. Em 2021, a inflação setorial chegou a 3,1%, 7 pontos percentuais abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que avançou 10,1%.
Para a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), os índices demonstram as dificuldades do setor para repassar aumentos de custos aos preços ao consumidor.
“Embora seja um setor essencial para a sociedade e, o terceiro mais tributado do país, o setor de HPPC se vê hoje obrigado a absorver os constantes aumentos de custos para evitar uma retração ainda maior da demanda de seus produtos”, diz a associação em nota.
Muitas categorias fecharam o ano com índices abaixo da média de 3,1% do setor. É o caso de produtos para cabelos e produtos para a pele, ambos com inflação de 2,9%, e, ainda, dos desodorantes, com inflação de 1%.
Algumas categorias chegaram a registrar deflação, ou seja, queda nos preços em 2021, como foi o caso de artigos para unhas (-0,7%), perfumes (-1,0%) e itens de maquiagem (-0,4%).
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