Após fechar o ano de 2022 com um crescimento de 13,2% diante dos aumentos de preços, falta de insumos e a consequente desaceleração do consumo, o setor brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos acredita em uma recuperação mais consistente da indústria nos próximos anos com a realização da reforma tributária.
O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basilio, comentou sobre a complexidade e da necessidade da simplificação tributária e criação de segurança jurídica. “Precisamos de uma reforma que ajude a simplificar os processos com objetivo de eliminar os entraves nas negociações internas e reduzir os impostos, que hoje nos coloca entre os três setores mais tributados do País”, afirmou.
No entanto, o setor se mostra otimista de que o atual governo mobilizará esforços em 2023 para que os objetivos da reforma sejam alcançados, e com isso, haja um salto da indústria neste e nos próximos 10 anos.
O executivo da Abihpec ainda ressaltou a atuação da entidade na área regulatória, com o estreitamento contínuo da relação com a Anvisa; falou sobre os resultados positivos do Mãos Pro Futuro, programa de logística reversa que recuperou, em 2022, cerca de 164 mil toneladas de resíduos sólidos para reciclagem; e destacou o crescimento de 9,4% na corrente de comércio internacional do setor brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, estando esse em seu 3º ano superavitário.
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