As exportações do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos avançaram 16,9% no primeiro semestre deste ano, em relação a igual período de 2022, para US$ 445,3 milhões, enquanto as importações somaram US$ 419,8 milhões, alta de 20,3%. Com isso, o superávit no período foi de US$ 25,5 milhões no período, queda de 21% no comparativo anual.
Entre janeiro e junho do ano passado, o superávit foi de US$ 32,3 milhões, primeiro resultado positivo desde 2010. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
O presidente-executivo da associação, João Carlos Basílio, afirma que o superávit deve ser consolidado ao final de 2023, refletindo “políticas de fomento à internacionalização” como parceria com a ApexBrasil, além do bom momento da economia brasileira. Por outro lado, a entidade destaca “desafios de acesso” a mercados na América Latina como a Argentina.
De acordo com a Abihpec, o produto mais exportado entre janeiro e junho foi sabonete, com alta de 19,4% no montante anual, para US$ 96,5 milhões.
A categoria de produtos para cabelos foi a segunda com maior volume de exportações, totalizando US$ 95,5 milhões, alta de 6,8% em relação ao primeiro semestre de 2022. No ano passado, a categoria era a líder em exportações.
Já o terceiro lugar foi o de desodorantes, cujas exportações saltaram 40,9% no comparativo anual, somando US$ 45,5 milhões.
A corrente de comércio internacional do setor cresceu 18,5% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2022, para US$ 865,1 milhões.
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